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Instituto CuraPro alerta sobre impacto da demora na regulamentação da cannabis medicinal

Em julho de 2023, o Instituto CuraPro passou por uma operação de busca e apreensão que resultou na destruição de todo o material de cultivo, laboratórios, centro científico e equipamentos utilizados para a produção de cannabis medicinal. A instituição, que atende aproximadamente 2.100 famílias, viu interrompidos os tratamentos de pacientes com doenças graves, como epilepsia, Alzheimer, Parkinson, câncer e dores crônicas.

O presidente do Instituto, Marco Antonio Carboni, especialista no tema, afirma que a operação inviabilizou a continuidade do tratamento de milhares de pacientes e representou um duro revés para o avanço da pesquisa e produção científica em cannabis medicinal no Brasil.

“Ver nossas instalações e tratamentos destruídos foi reviver semanas de luta e esperança interrompida. Cada paciente impactado representa uma família que sofre com a falta de acesso a terapias seguras e eficazes”, destaca Carboni.

Na última semana, a situação vivida pela Santa Gaia, cuja sede e medicamentos foram apreendidos em São Paulo, trouxe à tona a experiência do CuraPro há dois anos. A associação reforça que esses episódios evidenciam a necessidade urgente de regulamentação clara e consistente para garantir a segurança jurídica de associações, pacientes e pesquisadores.

Após anos de debates, a Anvisa havia definido a data de 30 de setembro de 2025 para a regulamentação do cultivo medicinal de cannabis, representando um avanço fundamental para o acesso legal e seguro ao tratamento. No entanto, o governo federal solicitou ao STJ a prorrogação de mais 180 dias para regulamentar o plantio, cultivo e comercialização do cânhamo com baixo teor de THC, destinado a fins medicinais e farmacêuticos. Para Marco, cada atraso significa menos oportunidades de tratamento, menos estudos clínicos e mais barreiras para pacientes que dependem da cannabis para cuidar de sua saúde e qualidade de vida.

O Instituto CuraPro reforça a importância da união entre pacientes, médicos e associações para exigir respeito às instituições que atuam dentro da legalidade, fornecendo tratamento e pesquisa de ponta em cannabis medicinal no Brasil.

Para mais informações e entrevistas:
Marco Antonio Carboni – Presidente do Instituto CuraPro

 

Representado pela assessoria de imprensa da agência Caoli Comunicação 

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